sexta-feira, 20 de abril de 2012

Especial Antiga Civilização do Vale do Ivaí: O Caminho do Peabiru

O TN Online está exibindo uma série de três reportagens especiais sobre os povos antigos que habitaram o Vale do Ivaí. Na primeira reportagem, você conheceu um pouco sobre Vila Rica do Espírito Santo, uma cidade construída pelos jesuítas que domesticaram os índios Guarani à margem do rio Ivaí, onde atualmente situa-se o município de Fênix. Hoje, na segunda reportagem da série você vai conhecer uma estrada que guarda segredos milenares, em pleno Norte do Paraná.

Quem anda pelas terras vermelhas do Vale do Ivaí, muitas vezes nem faz ideia do quanto a história da humanidade está diante dos seus olhos, como por exemplo uma estrada continental construída pelos povos Incas e Tupis, entre os anos de 800 e 1.000; o Caminho do Peabiru.

A estrada, de 1 metro e 40 centímetros de largura tem 3 mil metros de comprimento e ligava o Oceano Pacífico ao Oceano Atlântico, do Peru ao Brasil. O caminho também consistia em 40 centímetros de profundidade. 

Para evitar o efeito erosivo da chuva, a trilha era forrada com vários tipos de grama, que também impediam que a via fosse tomada por ervas daninhas. O professor Moysés Bertoni, pesquisador da cultura dos índios guaranis, afirma que a grama foi plantada apenas em alguns trechos, mas as sementes que grudavam nos pés e nas pernas dos viajantes acabaram estendendo o revestimento aos demais trechos.

No Brasil, o Peabiru tem duas ramificações à partir do município de Guaíra: uma no litoral de Santa Catarina e outra no litoral do estado de São Paulo.

Para chegar ao Vale do ivaí, os espanhóis partiram da Capitania de São Vicente, atual cidade de Cananéia, litoral paulista, e seguiram pelo Peabiru.

Hoje, o trecho que prevalece pelo Vale do Ivaí é apenas uma faixa de 60 quilômetros que liga a área rural de Campo Mourão até a área rural do município de Fênix, nos fundos do Parque Estadual Vila Rica do Espírito Santo.

Nesse trecho, ainda é possível encontrar vestígios dos povos que circulavam pelo Peabiru, bem como os que vieram a usá-lo posteriormente, como a violenta colonização do Brasil, as guerrilhas separatistas do Contestado, e a Guerra do Paraguai.

O caminho cruzava o Estado do Paraná de Leste a Oeste, penetrava no chaco paraguaio, atravessava a Bolívia, ultrapassava a Cordilheira dos Andes e alcançava, sul do Peru, na costa do Pacífico. Este era o tronco principal, mas haviam vários ramais. Um deles cruzava o rio Paranapanema, na divisa entre São Paulo e Paraná, onde segundo a historiadora Rosana Bond, baixava o sul quase em linha reta, passando pelas atuais cidades paranaenses de Peabiru e Campo Mourão. Outro ramal dava no litoral de Santa Catarina e também no Rio Grande do Sul.

Os estudos realizados na década de 1970 pela Universidade Federal do Paraná mostram que os povos indígenas da América Latina eram mais avançados do que contam na história dos portugueses e espanhóis. Segundo relatos, os Incas, Tupis, Tapajós, Caingangues e muitas outras etnias não apenas se relacionavam entre si, como também realizavam comércio e intercâmbio através do Caminho do Peabiru, e há ainda alguns mapas que mostram que haviam ramificações traçando através do Peabiru toda a América do Sul.

Foi também através do Caminho do Peabiru que o espanhol Alvar Nunez Cabeza de Vaca chegou até as Cataratas do Iguaçu, no ano de 1542.

Há historiadores que afirmam que a descoberta do Caminho do Peabiru repercurtiu em toda a Europa. As lendas e histórias sobre o épico caminho fizeram com que ele chegasse a ser comparado com o Caminho de Santiago de Compostela, conhecido como o Primeiro Itinerário Cultural Europeu. Uma rota religiosa que atrai peregrinos do mundo inteiro, na Europa. 

As histórias contadas sobre o Peabiru inspiraram canções do primeiro trabalho do músico paraibano Zé Ramalho; o disco Paebiru, de 1975. Gravado em parceria com Lula Cortês. Foi também o primeiro disco de música psicodélica brasileira. Clique aqui para ouvir o disco.

O Caminho do Peabiru possui uma das maiores fontes de história e cultura da América Latina. Atualmente, não há nenhum projeto de preservação do patrimônio que continua a ser usado por algumas pessoas; aventureiros, estudiosos e curiosos.

Na próxima reportagem da Série Antigas Civilizações do Vale do Ivaí, você vai conhecer algumas lendas que cercavam os povos antigos do Vale do Ivaí e o Caminho do Peabiru. E também como se deu a ascenção e queda dos padres jesuítas e o genocídio dos indígenas na época em que o Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o Paraguai eram um único território; a República Guarani.


Fonte: www.tnonline.com.br

As primeiras imagens do Trilhão de São Benedito já estão online.

As primeiras imagens do Trilhão de São Benedito já estão online. Mais um show de organização da Equipe Papatrilhas de Kaloré e colaboradores. 

O Evento contou com a participação de mais de trinta cidades, do Vale do Ivaí e de outros estados. 

O Informativo do Vale passou o dia entre os pilotos, em meio à muita lama e desafios. Os resultados você pode conferir provisoriamente clicando aqui.

Para assistir todos os videos clique aqui.






Kaloré - Trilhão São Benedito Part 1



 Kaloré - Trilhão São Benedito Part 2



Milhares de fieis lotam parque à noite na Festa de Santo Expedito

Fé,emoção, muita religiosidade e testemunhos de superação e bênçãos recebidas. Essa foi a tônica de vários relatos durante a realização da 8ª Festa Nacional de Santo Expedito, neste dia 19 de abril, das 7h30 às 22 horas, no Parque Ecológico Santo Expedito, na região Sul de Apucarana. Milhares de pessoas de Apucarana, da região, do Paraná e até de outros Estados não mediram esforços e tempo de viagem para vir até Apucarana agradecer alguma graça supostamente recebida. Até um personagem caracterizado de Carlitos (Charles Chaplin) estava presente.

A administradora de empresas Suzi Takashima, 34, de São Paulo, veio para Apucarana junto com o marido e a filha pequena para pagar promessa. "Graças à cura de um câncer no colo do útero que acredito ter ocorrido pela intercessão de Santo Expedito, venho até Apucarana agradecer essa graça recebida na época da festa", afirmou Suzi. Ela acrescentou que retornaria a São Paulo ainda na noite de quinta-feira (19), de ônibus, junto com a família.

A dona de casa Doraci Marson, de Apucarana, conta que por vários anos já participou da festa. "Sinto uma presença de Deus aqui e acredito na ajuda de Santo Expedito. Vou continuar a vir todos os anos, pois a energia de fé nesse lugar é muito grande", disse. 

Frei Zeca - Atração muito aguardada, o show religioso das 21 horas com Frei Zeca, que leva ao evento o “Evangelizashow”, teve a presença de grande público.

De acordo com a definição do próprio Frei Zeca, em seu site oficial - http://www.freizeca.com - a palavra “Evangelizashow” já diz tudo: “não é apenas um show que faz barulho. É uma ação de evangelizar, falar do Evangelho através da canção, distribuir boas sementes, edificar, tocar a alma e o coração, iluminar a vida, fazer de Cristo o centro do “Show”. Assim, não reivindico para mim a fama ou regalias de artista, “estrela” ou celebridade. Sou apenas um cantor da paz, um peregrino-missionário-cantor”. 



Fonte: www.tnonline.com.br

Bom Negócio PR e Banco do Empreendedor chegam a Apucarana

Com expectativa da presença de muitos pequenos e microempresários de Apucarana ocorre nesta sexta-feira (20/04), a partir das 19 horas, o lançamento no município dos programas “Bom Negócio Paraná” e “Banco do Empreendedor”. O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Negócios do Mercosul, Ricardo Barros, confirmou presença.

Criados pela Agência de Fomento Paraná, os programas têm parceria das secretarias da Fazenda e da Indústria, Comércio e Agricultura da Prefeitura de Apucarana, Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (ACIA), Observatório Social de Apucarana (OSA), Comitê Gestor Municipal da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e Sebrae Paraná.

Os programas visam beneficiar pequenos e micro empresários por meio de capacitação e financiamento. O “Bom Negócio Paraná” assegura capacitação gerencial e crédito subsidiado e, segundo o governo do Paraná, tem como meta atingir 60 mil micro e pequenos empreendimentos formais e informais, com receita bruta de até R$ 2,4 milhões por ano.

As linhas de crédito variam de 0,58% a 1,1% ao mês e são ofertadas pelo Banco do Empreendedor da Agência de Fomento.

Fonte: www.tnonline.com.br

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